A verdade é talvez a única forma de acalmar a mente do homem, cuja vida atolada de dúvidas e preocupações,o oprime profunda e silenciosamente, fazendo com que nada do que seus mais profundos instintos lhe dizem,faça sentido, uma vez que entra em conito com seu ego beligerante. E o homem comum, às vezes tem a
errônea ideia de que sabe a verdade, baseada no que lhe dita o senso também comum. Ora, eis um homem "esperto", não?
Contudo, o homem sábio entende de princípio que tudo o que ele sabe, ele acha que sabe; que tudo o que,ele entende, ele pensa que entende; e que tudo o que ele descobre, ele se julga descobridor. O homem sábio entende que a verdade não está e nunca esteve no senso comum, de portas escancaradas para todo aquele
que queira adentrar em seu útero. O homem sábio entende que a verdade é para todos, mas que apenas poucos têm o privilégio de conhecer. Você, que está lendo essas linhas, já deve ter fincada dentro do seu interior a noção de que é o homem (mulher) comum ou sábio(a). O comum achará que é sábio, o sábio saberá que
não o é.
Infelizmente, no mundo moderno, há um número bem baixo de sábios, um número crescente (mas ainda em ritmo lento) de homens comuns em busca da sabedoria (incluindo este que escreve estas cretinas linhas) e um número assustador de homens comuns estancados no pântano da ignorância. Para estes, tudo o que o senso
comum lhes oferece como verdade, passa a ser a sabedoria absoluta. E é aí que a "casa cai". Pois tal homem não dispõe de fibra, da gana e da paciência para encontrar por si só a verdade que lhe cabe,"usurpando" a verdade alheia.O homem estancado é aquele que acorda pela manhã, vai ao banheiro, toma café apressado e vai ao trabalho, antes enfrentando os percalços de sua locomoção; chegando ao trabalho (cujo nome reflete a dificuldade de sua tarefa), começa seu drama de fazer algo sem valor para seu Eu, simplesmente para ganhar o dinheiro necessário para continuar fazendo parte do sistema; voltando para casa, cansado, não lança sentimentos verdadeiros a seus entes, uma vez que seus ombros pesam e cancelam qualquer emoção produtiva. O homem comum passa seu tempo sagrado de descanso sendo bombardeado pelas abstrações mentirosas que aquele aparelho maldito, conhecido como televisor, lhe oferece, deixando de lado a si próprio. Quando exausto da própria falta de pensar, ele vai para a cama. Em fechando os olhos, relembra os fatos do dia com suas nuâncias enfadonhas. Ao finalmente elevar sua consciência por meio do sono, seu lado direito do cérebro, completamente inexperiente, assume memórias desviadas de sua realidade física e o norteia por toda a madrugada com a mesmas imagens que sua mente "racional" desenhou antes do fechar de olhos. E o homem comum acorda, para voltar ao ciclo sem fim de sua rotina pobre e sem sentido.
O homem estancado então passa a desejar um sentido para a vida; ou melhor, um sentido para a sua "porcaria de vida!". Em não tendo qualquer afinidade com os instintos e intuições do homem mais avançado na direção da sabedoria, o comum não consegue encontrar o tão esperado sentido, e passa a andar em círculos, implorando por ajuda. Então, o homem comum fica indefeso e aceita qualquer coisa que venha
em sua direção. E nesta ação, ele, pelo desespero e angústia, apenas espera que o que quer que venha,venha para dar conforto, independentemente do que seja. Ele quer um sentido, não uma verdade.
Neste momento surgem os Mercadores do Conforto. Eles trazem na bagagem o que o homem comum quer ouvir, mas como bons comerciantes, cobram pelo que oferecem. Pastores, líderes espirituais e religiosos, gurus, conselheiros amorosos, entre outros, são os grandes "confortistas" e o homem comum os adora; os sustenta; os bajula; os protege. Aceita o que lhes é oferecido, pela preguiça de por si mesmo, ir atrás do
que precisa. O homem comum é fraco.
Os Mercadores do Conforto não costumam vender a verdade, pois eles próprios são homens comuns, portanto não dispõem daquela. A diferença é que o Mercador sabe como jogar o jogo, mesmo não entendendo o porquê de ele ser desta ou daquela maneira. Ele se apodera de uma "verdade em comum" de um certo grupo de pessoas ou "pensadores" e a usa como se fosse o dono dela, vendendo-a de forma a parecer que está dando-a de bom grado, porém com custos adicionais, por favor. Quando o Mercador tem de fato a verdade, ou parte dela, ele também a vende, como se ele, novamente, fosse seu dono.
Vender a Verdade? Há abusos em todos os cantos do globo, mas o maior abuso que o homem conseguiu criar foi a ocultação da verdade. Ela é um direito adquirido do ser humano e deve estar disponível a todos. Uma vez que ela transcende qualquer barreira da fisicalidade, não se poderia em hipótese alguma usar da matéria como meio para espalhá-la aos quatro ventos. A verdade vai contra o Sistema Monetário, portanto usá-lo é uma tentativa de corrompê-la. O homem sábio entende que ela é incorruptível e, deste modo, vai além das aparências e por si só embarca numa jornada em sua busca. Mas o homem comum, sempre estancado no pântano da ignorância, aceita sua corrupção e inverte as polaridades (uma vez que ele, já distorcido por Maya, é apegado cegamente às polaridades). O que é verdade, passa a ser fantasia, o que é mentira, torna-se verdade absoluta.
Mas a verdade é para todos. E homens e mulheres comuns em busca da sabedoria entendem isso e a espalham a todos aqueles dispostos a recebê-la. Seu principal veículo é este aqui mesmo, a Internet; o último oásis da informação restante no mundo. E eu, como um homem comum em busca da sabedoria, farei a partir de agora parte deste grupo que espalha a verdade a que tem acesso. Mas o foco deste que digita não é apenas informar as ameaças a que você ou eu estamos submetidos no mundo atual, como a Nova Ordem Mundial, por exemplo; há muitas pessoas que fazem um trabalho exemplar neste campo. Minha intenção é mostrar a parte boa, aquela da qual tentaram (e conseguiram) distanciá-lo. E farei o possível para mostrar que você é muito mais do pensa e que no fundo sabe disso.
Meus conhecimentos vêm dos estudos ao longo dos anos dos assuntos a serem tratados. Deste modo, para chegar ao efeito adequado, farei pouco uso da publicação de fontes, uma vez que a pessoa realmente inteligente, em busca da verdade, não necessita que lhe indiquemos fontes, ela própria sai à procura do conhecimento, encontrando as próprias fontes. O homem que pede a fonte de uma informação é apenas mais um comum, preso às algemas do ceticismo e alvejado pela preguiça de ele próprio se pôr a pesquisar o assunto. Por este motivo, não aceite nada do que eu disser aqui como a verdade absoluta. Eu apenas estou jogando as sementes, você é quem deve regá-las e colher seus frutos, pesquisando e estudando com afinco e dedicação os assuntos abordados. Pois você tem tudo o que é necessário para encontrar a verdade. Estamos em cima da hora. Coisas grandes estão para acontecer, mas eu acredito que ainda dá tempo de mostrar alguma luz aos que estão chegando agora. A corrida está acabando, mas ainda podemos vencê-la.